Uma coruja me encara julgando meu jeito
A cada passo mal dado
Seu som se mostra presente
Na mata tão densa
Me enxergar de forma fácil
Para ela sou um rato
Procurando um buraco para esconder
Ela se alinha depois do giro de 180
Uma grande fofoqueira
Não quer outras aves marcando presença
Preparando o rasante
Estou tão exposta
Como um zagueiro no meu encalço
Tentando roubar a bola
Dou zig zag da rapina me afasto
Se dá ruim na direita
Na esquerda empaco
Na arte do atraso
Na fuga escolho um de dois lados
Dando zig zag
Talvez eu escapo
Nenhum comentário:
Postar um comentário