domingo, 20 de abril de 2014

Poema

             Eu robô   (egoísta )

  Porcas e parafusos ligam meu controle motor
  sou um pouco devagar por não ter  uma cognição
 quando eu vou caminhar pareço um robô
  sem nenhuma emoção na hora de falar

  sigo a mesma rotina como uma programação
  faço sempre a mesma coisa por não poder imaginar
  sei que você vai falar
  descubra o mundo seu robô
  encontre a sua vereda  e siga sua vida
 
  sou um robô de carne que quer lhe dar seu controle
  me use como um brinquedo novo dado por min

  e quem sabe assim consiga ter um pedaço no meu coração
  e entenda essa palavra forte figurada o amor
  quero pra mim