quarta-feira, 26 de agosto de 2020

terça-feira, 18 de agosto de 2020

ENIGMA DE PITA

Eu sei que  já postei esse conto antes mas é  sempre prazeroso revisita-lo.

Um rei desafia seu povo a fazer uma charada ,caso ele não saiba a resposta a pessoa que fez será recompensada mas se o rei descobrir a resposta o destino do desafiante era a prisão.E assim a masmorra estava abarrotada de pessoas que perderam para sua majestade.

 Enquanto isso na areá mais afastada do reino , um garoto chamado Amarelo se prepara para ir em direção do castelo e enfrentar o rei , junto dele , sua companheira Pita uma cachorrinha muito fofinha.

 Na hora de começar sua jornada , a mãe de amarelo lhe dá comida para a viajem - Não se preocupe filho, tu não terá as masmorras como morada !- diz ela com semblante triste ,pois enquanto dava tchau ao filho com uma das mãos a outra escondia uma garrafa de veneno .

 Ao longo de meio dia de caminhada Amarelo sente fome , pega a comida que sua mãe lhe deu e dá o primeiro pedaço para Pita que morre quase que instantaneamente.Vendo que não pode confiar na comida dada por sua mãe , Amarelo corta as patas de trás de pita para comer mais tarde.Em sua viajem para fazer sua charada ao rei , nosso herói é capturado por foras da lei que o amarram e roubam tudo o que ele carregava .Ao se desvencilhar de suas amarras , dando alguns passos na direção onde ele viu os malfeitores correndo , o jovem vê todos os sete no chão mortos e sem nenhum ferimento mas com pratos ao lado dos corpos .Ele deduz que os larápios comeram as patas de Pita e morreram envenenados pela mesma substancia que matará sua melhor amiga, ainda com fome ele observa suas armas e escolhe uma para caçar , já que sua refeição era um pé na cova .Pegando um arco e flecha ,ele mira em uma ave que estava em uma arvore próxima mas na hora que atirou , a mesma já estava no processo de voou mas por uma sorte inacreditável a flecha alveja um outro animal de rapina que estava em um rasante desejando a presa .Com a fome já saciada , a jornada nos leva em uma área mais seca ,muito parecida com um deserto.Caminhando por um bom tempo, Amarelo sente os efeitos da sede e da alta temperatura ,que além da boca seca ,mínguam suas forças .Com passos cada vez mais  pachorrentos ,ele tem um vislumbre que no inicio parecia uma miragem , um quadrupede inabalável torrando ao sol , suando tanto  ao ponto de criar uma poça  sob suas patas , apesar do odor ele não teve duvidas e filtrou aquele liquido e tomou pequenas goladas , apenas para molhar a garganta , descansou por um tempo e seguiu viajem para a capital do reino .

Sem mais percalços pelo resto da etapa , foi fácil atingir a capital , um lugar impressionante para quem vive em áreas comedidas mas o efebo repara quem apesar de grande o lugar parece estar com escassez de vida , fora poucas crianças e mulheres , há um número baixo de homens no centro do reino . Ao aproximar-se de uma das damas,questiona essa peculiaridade daqui , e a senhora responde que muitos varões foram enfrentar o rei, cada um com sua advinha mas o rei se mostrou ser sábio e derrotou todos que adentraram no castelo e alguns outros fugiram com suas famílias para não ter o mesmo fim , já que o desafio era um decreto real e não faze-lo era passivo de ser preso na masmorra .Ao ouvir isso amarelo coça a garganta enquanto cessa a respiração, um momento de duvida paira em sua cabeça e com o corpo vacilante se dirige ao castelo .Diante da maravilha arquitetônica de todo o reino , o coração que se mostrava concentrado parece ter perdido o compasso e em um ritmo atravessado .Já dentro da sala do trono ,ele faz reverencia ao monarca ,com suas pernas prontas para correr para a porta oposta e não ser mais um morador do calabouço .O rei com uma pose imponente - Bem meu jovem ! faça sua advinha , se eu não puder responder te recompensarei mas caso eu descubra será preso e vivera ate ó fim de seus dias na prisão.Com uma voz que ressoa como um trovão aos ouvidos do jovem , faz com que a pergunta que ele faria se perder em sua cabeça , deixando ele em terror puro .Sentindo o frio da prisão se aproximando conforme o tempo passava , ele fita para os lados  atrás de algo que o conforte-o , vê uma lampada que reflete seu rosto a fatigado e com aquela fonte de luz  Amarelo se lembra de todas as desventuras que viveu até chegar ali.Se recompondo ele ergue sua cabeça e pergunta - Com lanche matei Pita, com Pita matei sete , das sete escolhi a melhor , mirei no que vi acertei o que eu não vi e água que não vem nem da terra ou do céu bebi ? -torcendo para que o rei tenha entendido essa charada tão grande . O antes orgulhoso e cheio de si, monarca daquele reino ,perde seu olhar confiante , até aquele momento ,nenhum súdito lhe fez perguntas da qual tenha que interpretar tantos  detalhes, eram sempre perguntas que o levavam para escolhas obvias e as vezes tão mal planejadas que aviltavam sua inteligência , assim deixando-o enraivecido. E o que antes era uma tentativa do rei socializar com seu povo ,se tornou um mal-interpretado ato de tirania do soberano .Voltando para um semblante sem soberba ,o líder da nação se dá por vencido e nosso herói lhe explica  o que lhe fez fazer a charada, o rei ri por conta de um história quase épica e liberta os prisioneiros .E por fim na volta para casa , Amarelo além da recompensa ,abraça sua mãe e com os resto de sua melhor amiga fazem um funeral digno para Pita .Pois sem ela e sua mãe a jornada teria um fim triste .

domingo, 16 de agosto de 2020

NA MINHA MÃO

 NAS CARTAS DE TARÔ 

 NA MÃO GRANDE DE QUEM PODE LER

 CHEIA DE GARRANCHOS

 FICA DIFÍCIL DECIFRAR 

 O CAMINHO QUE PODE LEVAR 

 PARA A RIQUEZA


 NO CORAÇÃO 

 SEU SIGNO PODE CONTROLAR

 ALGO TÃO TERRÍVEL

 PARA MACULAR 

 AQUILO QUE OS BÚZIOS INDICAM

 PARA MIM


 ESTÁ EM SUAS MÃOS

 OU NOS OSSOS

 AS VÍSCERAS DE UM PEIXE 

 PARA TIRA-LO DA BERLINDA 

 UMA ORAÇÃO

 INVOCAR

 UMA ENTIDADE QUE COM SUA MÃO 

 ME  TRAGA  A ARRUÍNA


 ME DEIXO LEVAR POR TANTOS SORTILÉGIOS

 CURAS MILAGROSAS

 ERVAS NATURAIS 

 PODE ESTAR NUMA CAIXINHA

 

 EM MINHA MÃO

 O QUE SERÁ QUE A CIGANA VIU ?