quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

REBELDE COM CAUSA

Ouviram  no Ipiranga
Sobre as margem  de um rio poluído
Na capital  do pecado e jeitinho
De um governo há tanto  prostituído

Ser honesto não  é  um virtude
Mas ato de bruxas que  merecem  castigo
Se ver alguém assim avise as autoridades
Que ele terá  o fim devido

Num lugar onde mal sempre vence
Sou rebelde por uma boa justa causa

Vou marchar de costa à  costa
Vou marchar de costa à  costa

Pela honra,  liberdade e lealdade
Por mulheres,  oprimidos , gays , lésbicas e outros partidos
Pelo negro que eu sou
Escrevo esse versos com todo o meu amor

Por amar meu país
É assim que eu sou




MAU QUE SE PEDE ( TE AMO)

Não é  uma história  de ficção
Meio aredia como um desfecho
Que gelaria a alma

Duas famílias em oposição
Encontram forma de se tolerar
(por pouco tempo )

Mas entre elas há um amor
Que que ambos os lados não tolerarão
(E buscará terminar )

Tão delicada quanto ar em seus pulmões
Tão  violenta  quanto a água na pedra a bater
Mesmo distante  com um olhar digo te amo

Não há  veneno suficiente aqui para tomar
Um de nós  outro terá  que golpear
E com amor recebou seu punhal 
Bem no meu peito


LIBERDADE MESMO QUE TARDIA

Eu não tenho medo escuro
Mas deixe sempre as luzes acesas
Como um sinal de paz
Como um pequeno ato constitucional

Estamos com bandeiras brancas em punho
E as  nossa tochas  acesas
Vamos queima lá
Esse pequeno crime a constituição

Nunca chegou (vai chegar)
Liberdade mesmo que tardia
Nosso país  é  grandioso
Mas que os dele tomam conta
Nunca querem cuidar

Ela me enganou (nostalgia )
Memória  afetiva
Se as coisas não estão boas
Arregace suas mangas e  as faça  melhorar