quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

TOCA DO COELHO

Molhando meus pezinhos
Quando reparei
Um coelho com relógio de bolso
Curioso fiquei
Segui o felpudo por uma toca para esse lugar
E no país das maravilhas desembarcou
Cheguei na hora do chá

Era confusa sua cultura
Pouco me adequei
A lógica descia pela privada
Louco fiquei
Até que um gato com uma bocarra escancarada me fito
Me dizendo que todos os caminhos vão ao mesmo lugar

A soberana daquele passo
Era stressada
Tinha um radar que notava tudo
Em sua volta nada escapava
Exigia pompa e elegância todo rigor
Qualquer mínimo detalhe que te encomodasse
A cabeça pesou
 
Ela pendia para flancos
Pobre monarca
Queria que as cabeças dos incautos fossem cortadas
O delírio da realeza se generalizou
Com os gritos estridente
O castelo emanou
Mas ninguém mais obedecia
A velha fidalga
A realeza hoje é um engodo
Não serve para nada
Hoje o suplício se inicia  da torre não passa de uma sala perdida
Acolchoada esquecida nobreza ficou

Sai daquele mundo
Onde nada encaixava
Aprendendo uma lição
Com minha astúcia ninguém contava
Que um bom livro com os pés na água
Gostoso pode ser
Mas não adormeça com livro na mão
Um tibum ele vai ter